A rinite alérgica é um dos tipos mais incômodos e comuns de alergia. Nesse sentido, quando a pessoa sofre com esse problema, seu sistema imunológico identifica substâncias inofensivas ao organismo com algo intruso. Diante disso, o resultado é uma inflamação crônica ou aguda do seio nasal, acompanhada de coceira, espirros, coriza e obstrução.
Por ter componentes hereditários, quem tem algum familiar com o problema tem mais chances de desenvolvê-lo no decorrer da vida.
Entenda mais sobre a rinite alérgica logo a seguir!
O que causa a rinite alérgica?
A substância identificada erroneamente pelo organismo como um intruso é denominado de alérgeno. Por isso, quando o corpo entra em contato com ele, a histamina, substância química natural que protege o corpo contra os alérgenos entra em ação. É essa substância a responsável por provocar todos os sintomas da rinite alérgica.
Nesse sentido, um dos alérgenos mais comuns causadores do problema é o pólen de árvores. Mas há muitos outros:
- caspa de animal que, basicamente, é a pele velha;
- ácaros;
- fungos;
- poeira;
- pólen de grama;
- mofo;
- plantas que liberam substâncias alérgicas;
- saliva de gato.
Alguns outros fatores que podem contribuir para a intensificação da rinite alérgica são:
- baixas temperaturas;
- umidade;
- produtos químicos;
- fumaça de cigarro;
- fumaça de madeira queimada;
- perfumes e desodorantes;
- vapores diversos.
Quais são os sintomas?
Os sintomas mais recorrentes da rinite alérgica incluem:
- espirros;
- urticária;
- tosse;
- nariz que coça;
- nariz entupido;
- olhos com coceira;
- olheiras;
- olhos marejados;
- fadiga excessiva;
- inflamação na garganta, entre outros.
Sendo assim, é muito comum que a pessoa que sofre com essa condição desenvolva mais de um desses sintomas nos primeiros momentos após entrar em contato com a substância causadora do problema.
Outros sintomas, como a fadiga e dores de cabeça, podem surgir somente se a pessoa for exposta por um período prolongado de tempo ao alérgeno.
Ainda, a manifestação dos sintomas ocorre de maneira diferente para cada pessoa. Por exemplo, algumas podem sofrer com os incômodos durante todo o ano, enquanto outras pessoas apenas em épocas específicas. De qualquer forma, é importante conversar com o médico para que seja possível avaliar qual a melhor maneira de lidar com a rinite.
Como é feito o tratamento da rinite alérgica?
A partir do momento que o médico consegue identificar quais são os alérgenos responsáveis por provocar a rinite alérgica, ele poderá trabalhar no desenvolvimento de um plano individual e personalizado para ajudar a pessoa a evitar o contato com essas substâncias.
Por exemplo, se a condição tem sua raiz no mofo e nos ácaros, ele poderá orientar sobre como reduzir ao máximo a presença e o contato com esses alérgenos dentro da casa do paciente.
Se a raiz são substâncias externas, como o pólen de árvores, o paciente precisará adotar medidas preventivas, como evitar sair nos períodos em que a contagem e disseminação de pólen é maior.
A imunoterapia, que consiste em injeções para alergia, também pode ser útil para alguns casos, pois permite que a pessoa tenha um alívio a longo prazo dos sintomas causados pela rinite alérgica.
Também existem algumas categorias de medicamentos que são muito úteis na gestão da rinite alérgica: sprays nasais, pílulas anti-histamínicas, corticoides e descongestionantes, por exemplo. Lembrando que é sempre recomendado passar por uma consulta médica para uma avaliação detalhada da condição para que a melhor alternativa possa ser escolhida.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como pediatra e pneumologista em Cuiabá!
