Você sabe quais os fatores de risco para a asma? A doença é considerada uma das mais comuns em crianças e adultos, provocando sintomas desagradáveis que podem comprometer as atividades cotidianas, além de prejudicar a qualidade de vida.
Trata-se de uma patologia respiratória, ou seja, causa dificuldades na inspiração e ainda maiores na expiração, levando à sobrecarga dos pulmões – uma doença séria que exige tratamentos eficazes, mudança de comportamentos e hábitos de prevenção das crises.
Nesse sentido, entender melhor esse problema é indispensável para saber como prevenir e cuidar melhor da saúde. Pensando nisso, confira neste post 7 fatores de risco da asma para ficar de olho e saber exatamente o que merece atenção!
7 principais fatores de risco para a asma
A asma é uma doença crônica caracterizada pela inflamação e obstrução das vias aéreas e hiperatividade brônquica. Embora seja uma doença que não tem cura, a asma é tratável e o paciente pode ter uma vida normal, sem causar crises graves.
No entanto, é preciso entender bem sobre os fatores de risco para evitá-los e garantir o bem-estar e qualidade de vida. Veja quais são!
1. Exposição a alérgenos
A exposição a compostos alérgenos, que causam alergias, é um dos fatores de risco para a asma. Eles podem ser tanto alimentares, inalatórios e até ocupacionais, como fungos, pólen e ácaros, e elevam as possibilidades de crises fortes de asma.
2. Infecções respiratórias
Os principais fatores que contribuem para desencadear as crises de asma são as infecções respiratórias, sejam de origem bacteriana ou viral. Essas infecções são muito sérias e podem agravar bastante o quadro do paciente.
3. Temperatura e umidade
A variação da temperatura e queda da umidade do ar, geralmente em períodos de outono ou inverno, são capazes de influenciar e desencadear crises de asma. Por isso, épocas de tempo seco e com temperaturas baixas exigem cuidados mais intensos, especialmente em crianças.
4. irritantes inalatórios
Outro fator de risco muito comum no dia a dia são os irritantes inalatórios, como a fumaça de cigarro, veículos e as poeiras. Esses agentes são responsáveis por grande parte das crises da doença, justamente por serem comuns no dia a dia.
5. Atividade física excessiva
A prática excessiva e exaustiva de atividades físicas pode causar a broncoconstrição, que agrava os casos de asma. No entanto, o indivíduo com asma deve sim praticar exercícios físicos, com a devida orientação profissional especializada e respeitando as pausas e períodos de descanso.
6. Uso de medicações
Alguns medicamentos, como a aspirina e determinados anti-inflamatórios podem agravar o quadro da asma. Sendo assim, é indispensável consultar um médico e identificar quais os medicamentos não podem ser consumidos pelo paciente, e assim, evitar complicações.
7. Fatores psicológicos e emocionais
Os problemas emocionais também são fatores de risco para a asma e merecem atenção especial, por também influenciarem outros problemas. A ansiedade, depressão, estresse e outros transtornos provam danos graves à saúde, inclusive, agravam o quadro do paciente que tem asma.
Como você percebeu, diversos fatores de risco podem agravar a asma e provocar crises sérias. Portanto, é primordial acompanhar de perto e evitar essas situações, principalmente quando o paciente é uma criança.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como pediatra e pneumologista em Cuiabá!