Quando a criança desenvolve um quadro de tosse crônica, os pais ficam assustados e desorientados. Porém, uma tosse comum pode ser benéfica ao organismo, pois é um reflexo natural do corpo a uma irritação.
Então, nem sempre esse problema é motivo para se desesperar. Não acredita? Criamos este post especialmente para você! Continue a leitura e entenda o que pode desencadear essa situação.
O que é tosse crônica?
A tosse em si é um reflexo do organismo para proteger o aparelho respiratório contra a entrada de germes, secreção, alimentos, corpos estranhos na via aérea ou de um processo irritativo. Apenas quando a criança ou o bebê apresenta uma tosse constante é que há indícios de que algo não está bem.
Há dois tipo de tosse: seca ou produtiva. A primeira não tem catarro e é desencadeada por alguma irritação. Costuma trazer desconforto às crianças, pois é persistente, podendo até causar vômitos e impedir que elas durmam.
Já a produtiva se caracteriza pela produção de secreção ao tossir, que pode sinalizar uma inflamação dos pulmões e, geralmente, é acompanhada de outros sintomas. Para o organismo, essa tosse é a melhor maneira para eliminar essa secreção, por isso, não há razão para desespero.
Ainda, podem ser classificadas de acordo com sua duração:
- aguda: tem duração menor que três semanas;
- subaguda: dura de três a oito semanas;
- crônica: quando dura mais que oito semanas.
A tosse crônica é o tipo que necessita de uma avaliação médica para que a sua causa seja analisada.
Quais são as causas?
As causas da tosse estão associadas ao seu tempo de duração. Quando a situação perdura por mais que quatro semanas, já se faz necessária a investigação médica. A análise do pediatra se dará a partir do conhecimento do histórico familiar do paciente.
Existem doenças respiratórias que podem ser ocasionadas ou provocadas pela herança genética da criança. Assim, a tosse contínua pode ser um sinal da presença de algumas delas, como:
- patologias respiratórias: bronquiolite, pneumonia ou asma;
- rinite, sinusite, faringite, laringite, otite e amigdalite;
- alergias ou intolerâncias alimentares;
- distúrbios do sono: roncopatia e apneia.
Como é feito o diagnóstico?
Quando a tosse tem relação com a asma, a criança apresenta chiado no peito (sibilância) e falta de ar. Nesses casos, é possível se agravar a partir de infecções virais ou da inalação de ar frio. Se houver uma associação com rinite ou sinusite, é comum que o pequeno apresente secreção na garganta. Ainda, pode também ter obstrução nasal e coriza.
Entretanto, na maioria dos casos, a tosse crônica não é acompanhada de nenhum outro sintoma. Por isso, é importante que os pais estejam atentos ao período de duração, à presença de secreção ou não, à cor da secreção e se existem outros problemas em conjunto com a tosse.
Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como pediatra e pneumologista em Cuiabá!