A síndrome do bebê chiador, também conhecida como lactente sibilante, é uma condição que acontece em crianças de até dois anos. Consiste em episódios frequentes de tosse e chiado no peito causados por alterações nos pulmões.
Geralmente, os sintomas da síndrome podem desaparecer de forma natural durante o crescimento da criança. No entanto, o acompanhamento pediátrico frequente é indispensável, principalmente se os sintomas persistirem.
Os cuidados com a saúde do bebê exigem atenção especial dos pais, para proporcionar um desenvolvimento saudável e livre de complicações. Pensando nisso, confira neste post as causas e tratamentos da síndrome do bebê chiador e saiba informações valiosas para preservar a qualidade de vida dos pequenos!
O que é a síndrome do bebê chiador?
A síndrome do bebê chiador é uma infecção que provoca ruídos pulmonares agudos e contínuos, que afetam bebês de até dois anos. Consiste em uma manifestação clínica que pode ser sinal de um grupo de doenças que ocorre por diversos mecanismos.
Embora tenha o chiado como característica principal, nem sempre é sinal da síndrome do bebê chiador. Para ser considerado um quadro de síndrome, a criança deve apresentar as seguintes características.
- chiado no peito contínuo e longo – com duração de pelo menos um mês;
- 3 ou mais episódios de chiado no peito ao longo de 2 meses.
Quais os principais sintomas?
Os sintomas da síndrome do bebê chiador podem surgir nos primeiros meses de vida e permanecem ao longo do crescimento da criança. Em outros casos, podem desaparecer naturalmente entre os 3 e 6 anos.
Entretanto, é essencial analisar os sintomas e manter o acompanhamento pediátrico, para analisar a necessidade de algum tratamento específico. Os sintomas da síndrome podem incluir:
- chiados no peito que surgem ao respirar;
- estridor – som resultante da turbulência do ar nas vias respiratórias ao inspirar o ar;
- falta de ar ou cansaço aparente;
- tosse seca ou produtiva.
O que pode causar a síndrome do bebê chiador?
As causas da síndrome do bebê chiador estão relacionadas com o estreitamento ou hiperatividade das vias respiratórias. Essas alterações são provocadas por infecção viral, alergias, resfriados e também por outras causas desconhecidas.
A síndrome do bebê chiador também pode ser provocada pelos seguintes fatores:
- reações à poluição ambiental;
- alterações nas cordas vocais;
- compressões nas vias respiratórias;
- refluxo gastroesofágico;
- estreitamento ou más formações nas vias respiratórias, traqueia ou pulmões.
Como é feito o tratamento?
O tratamento da síndrome consiste, inicialmente, na investigação e eliminação das possíveis causas, por exemplo, alergias ou resfriado, de acordo com orientação do pediatra. Quando o bebê está no período intenso e de crise, o tratamento é feito com medicamentos para reduzir a inflamação e hiperatividade das vias respiratórias.
Além disso, também é indicado ações preventivas, especialmente para proporcionar ao bebê um ambiente mais arejado e livre de aglomerações. A alimentação equilibrada e consultas frequentes com o pediatra são essenciais.
Como você percebeu, a síndrome do bebê chiador merece atenção especial e acompanhamento médico. Para um diagnóstico preciso, tratamento adequado e alívio dos sintomas, assim, promovendo a saúde da criança.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como pediatra e pneumologista em Cuiabá!
